Essa frase já ouvimos um milhão de vezes em nossa vida.
Parece bobagem ou lugar comum.
Mas apenas parece, quando essa esperança não tem que estar com você em sua casa.
É comum dizermos isso à pessoas queridas, quando sabemos que eles estão passando por difíceis momentos com relação à saúde. Mas é muito verdadeiro também.
Nos últimos anos de vida de minha mãe, pudemos sentir isso.
Ela foi uma pessoa muito sofrida, teve 15 partos, criou dez filhos. Trabalhou na roça como bóia fria a sua vida toda.
Sob sol e chuva, adquiriu algumas doenças. Uma bronquite asmática, que a acompanhou até o fim.
Já nos últimos quinze anos de vida, ganhou problemas cardíacos, que tinham que ser controlados e vigiados de perto.
Era de estrutura frágil, com uma altura de 1,50mts e peso entre 42 e 45kgs.
Sempre foi uma pessoa alegre, e contagiava a todos com essa alegria.
Contou nesse período de problemas cardíacos, com o cuidado e carinho intenso de um dos netos cardiologista, formado à duras penas. Mas isso é outro assunto.
Infartou por quatro vezes, com intervalos de um ano, um ano e meio.
De certa forma, embora com muita dor, estávamos preparados para a sua partida. A idade já avançada, e com tantos problemas.
A cada internação na UTI, achávamos que era o fim, mas lá vinha a célebre frase e crença, enquanto houver vida, há esperança, ela ama viver, e poderá sair dessa.
E saía mesmo. Em poucos dias lá estava ela, em casa, se recuperando, provocando risos e alegria entre os netos, bisnetos e amigos.
Essa idas e vindas fez com que meu sobrinho nos dissesse: ela altera todas as lógicas. Estejamos preparados. No dia em que ela se for, será como o vôo de um pássaro. Quando nos dermos contas, ela já se foi.
E assim aconteceu.
No dia em que partiu, sem se despedir de ninguém, estava bem.
Foi ao consultório de meu sobrinho apenas por rotina, pelo menos saiu de casa assim.
Nem chegou ao consultório. O roteiro teve que ser mudado frente à crise de dor que ela teve repentinamente fazendo com que fosse encaminhada ao hospital, e dando entrada já quase sem vida.
Morreu como queria. Nos braços do neto que ajudou orgulhosamente a formar.
Digo isso sempre aos amigos que amo. Não se desespere, confie e confie. O pai está ao nosso lado, ele está cuidando de cada um de nós. Crer nisso é o que me faz viver com o coração em paz.
Fé não é só ter esperança, acreditar ou de alguma forma esperar que algo aconteça, mas fé é saber, é ter certeza absoluta!
Parece bobagem ou lugar comum.
Mas apenas parece, quando essa esperança não tem que estar com você em sua casa.
É comum dizermos isso à pessoas queridas, quando sabemos que eles estão passando por difíceis momentos com relação à saúde. Mas é muito verdadeiro também.
Nos últimos anos de vida de minha mãe, pudemos sentir isso.
Ela foi uma pessoa muito sofrida, teve 15 partos, criou dez filhos. Trabalhou na roça como bóia fria a sua vida toda.
Sob sol e chuva, adquiriu algumas doenças. Uma bronquite asmática, que a acompanhou até o fim.
Já nos últimos quinze anos de vida, ganhou problemas cardíacos, que tinham que ser controlados e vigiados de perto.
Era de estrutura frágil, com uma altura de 1,50mts e peso entre 42 e 45kgs.
Sempre foi uma pessoa alegre, e contagiava a todos com essa alegria.
Contou nesse período de problemas cardíacos, com o cuidado e carinho intenso de um dos netos cardiologista, formado à duras penas. Mas isso é outro assunto.
Infartou por quatro vezes, com intervalos de um ano, um ano e meio.
De certa forma, embora com muita dor, estávamos preparados para a sua partida. A idade já avançada, e com tantos problemas.
A cada internação na UTI, achávamos que era o fim, mas lá vinha a célebre frase e crença, enquanto houver vida, há esperança, ela ama viver, e poderá sair dessa.
E saía mesmo. Em poucos dias lá estava ela, em casa, se recuperando, provocando risos e alegria entre os netos, bisnetos e amigos.
Essa idas e vindas fez com que meu sobrinho nos dissesse: ela altera todas as lógicas. Estejamos preparados. No dia em que ela se for, será como o vôo de um pássaro. Quando nos dermos contas, ela já se foi.
E assim aconteceu.
No dia em que partiu, sem se despedir de ninguém, estava bem.
Foi ao consultório de meu sobrinho apenas por rotina, pelo menos saiu de casa assim.
Nem chegou ao consultório. O roteiro teve que ser mudado frente à crise de dor que ela teve repentinamente fazendo com que fosse encaminhada ao hospital, e dando entrada já quase sem vida.
Morreu como queria. Nos braços do neto que ajudou orgulhosamente a formar.
Digo isso sempre aos amigos que amo. Não se desespere, confie e confie. O pai está ao nosso lado, ele está cuidando de cada um de nós. Crer nisso é o que me faz viver com o coração em paz.
Fé não é só ter esperança, acreditar ou de alguma forma esperar que algo aconteça, mas fé é saber, é ter certeza absoluta!
Um comentário:
Aninha,
Embora não tenha fé, não seja, como você sabe, religioso, invejo essa certeza, essa sabedoria protetora, amiga, que a fé proporciona. Não tenho o menor orgulho em ser assim, tão pouco aquinhoado.
Beijão
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