Conforme prometido ao Rafael, hoje vou falar o que sei hoje ao 52 anos que não sabia aos 20.
É um belo exame de consciência, tem sido um grande aprendizado, e tenho certeza que ainda será.
Aprendo todos os dias.
Poderia desfiar aqui um rosário de coisas que aprendi, porém o que acho relevante é o valor às coisas simples, pelo amor à vida que desenvolvi.
Muitos dos meus amigos já tem conhecimento que aos vinte e seis anos, quando nasceu minha filha Camila, quase fui para o outro lado. Aliás estive com um pé lá, outro cá.
Mas recebí de presente de volta a vida, e com isso pude acompanhar o crescimento dos meus filhos, pelo menos dos três, porque na sequência, perdí uma filhinha recém-nascida. Pude educá-los, amá-los, ser mãe, e claro, o maior presente ainda estava por vir. A chegada do Érickinho para completar nossa felicidade.
Aos vinte anos não sabia que era capaz de driblar a quantidade de problemas de toda ordem que já tive em minha vida, problemas de saúde, de relacionamento, sim, porque quem vê hoje a Aninha e o Valter, pensa que eles não tem problemas. Temos sim, e já tivemos muito mais, mas soubemos encontrar as soluções para os mesmos.
Aos vinte anos, sonha-se muito. Aos cinquenta e dois, temos muito mais o pé no chão.
Aos vinte anos sonhamos com um amor eterno, aos cinquenta e dois, temos certeza que se tivermos sabido com inteligência ter uma boa convivência poderemos viver um belo e duradouro amor.
Aos vinte anos acreditamos ser eternos, nem por um momento pensamos na morte. Aos cinquenta e dois vivemos cada dia com plenitude, pois cada dia é precioso, e já sabemos e tememos a morte.
Muitas outras coisas, aprendemos num período de 30 anos, mas o que mais sabemos, o que temos mais clareza hoje, é que não sabemos tudo, que todos os dias, tudo é aprendizado.
Basta que estejamos abertos e disponíveis para o aprendizado, está tudo aí, para nos enriquecer sempre.
Espero ter cumprido o pedido do Rafael, não quero aqui nomear ninguém a fazer o mesmo, mas caso alguém queira falar sobre o assunto, sinta-se à vontade para fazê-lo, basta que comunique à mim, ou ao próprio Rafael, para que ele possa juntar os posts
É um belo exame de consciência, tem sido um grande aprendizado, e tenho certeza que ainda será.
Aprendo todos os dias.
Poderia desfiar aqui um rosário de coisas que aprendi, porém o que acho relevante é o valor às coisas simples, pelo amor à vida que desenvolvi.
Muitos dos meus amigos já tem conhecimento que aos vinte e seis anos, quando nasceu minha filha Camila, quase fui para o outro lado. Aliás estive com um pé lá, outro cá.
Mas recebí de presente de volta a vida, e com isso pude acompanhar o crescimento dos meus filhos, pelo menos dos três, porque na sequência, perdí uma filhinha recém-nascida. Pude educá-los, amá-los, ser mãe, e claro, o maior presente ainda estava por vir. A chegada do Érickinho para completar nossa felicidade.
Aos vinte anos não sabia que era capaz de driblar a quantidade de problemas de toda ordem que já tive em minha vida, problemas de saúde, de relacionamento, sim, porque quem vê hoje a Aninha e o Valter, pensa que eles não tem problemas. Temos sim, e já tivemos muito mais, mas soubemos encontrar as soluções para os mesmos.
Aos vinte anos, sonha-se muito. Aos cinquenta e dois, temos muito mais o pé no chão.
Aos vinte anos sonhamos com um amor eterno, aos cinquenta e dois, temos certeza que se tivermos sabido com inteligência ter uma boa convivência poderemos viver um belo e duradouro amor.
Aos vinte anos acreditamos ser eternos, nem por um momento pensamos na morte. Aos cinquenta e dois vivemos cada dia com plenitude, pois cada dia é precioso, e já sabemos e tememos a morte.
Muitas outras coisas, aprendemos num período de 30 anos, mas o que mais sabemos, o que temos mais clareza hoje, é que não sabemos tudo, que todos os dias, tudo é aprendizado.
Basta que estejamos abertos e disponíveis para o aprendizado, está tudo aí, para nos enriquecer sempre.
Espero ter cumprido o pedido do Rafael, não quero aqui nomear ninguém a fazer o mesmo, mas caso alguém queira falar sobre o assunto, sinta-se à vontade para fazê-lo, basta que comunique à mim, ou ao próprio Rafael, para que ele possa juntar os posts
14 comentários:
Querida Ana,
Recebi um prêmio e não poderia esquecer de você. Passe lá em casa e pegue, é seu...
Querida Ana.
Também tenho 52 anos, e concordo com você.
Só uma diferença: não temo a morte, porque sei que não é o fim mas um recomeço.
Beijos
Que maravilha de texto, Anna! Tu escreves muito bem!
A gente passa cada pedacinho na vida, né? O bom seria poder voltar aos vinte sabendo o que se sabe agora. Mas o melhor de tudo é termos superado e estarmos felizes.
Bjs.
POR MUITO QUE CUSTE A MUITA “BOA” GENTE, NÃO VAMOS DEIXÁ-LO ESQUECER.
Esta semana venho incomodar todos os blogues brasileiros. E por quê? Porque não quero que esta data fique esquecida. Mas que data? Pois é, é mesmo isso! Este ano, de 2007 faz 160 “cento e sessenta anos”, que nasceu um grande vulto da poesia brasileira. Quem foi?
Faz também este ano, 2007, 136 “cento e trinta e seis anos” a data do seu falecimento.
Quem foi?
Eu não devia ajudar nada, mas vou-vos dar um cheirinho: “Espumas Flutuantes”, Salvador da Bahia, 1870.
Quem souber, pode deixar a resposta no meu último poste.
Quem não sou, tenha a dignidade de perguntar no mesmo local. Pois aprender não enche barriga nem mata miolo.
Olá!!
estou passando por aqui para dar meus parabéns pela sua indicação ao prêmio blog 5 estrelas!
seu blog é lindo e merece todo um céu de estrelas!
=]
Ana,
Espero poder chegar as 52 com alguma dessas coisas aprendidas.. e se tiver pelo menos uma parte de sua serenidade e sensibilidade estarei feliz..
Um grande beijooo
Anna, belo tema o de hoje.
Aos 17 anos eu ahava que nã chegaria ao 30. Aos 30, que não chegaria aos 50 e assim vai. Quanto tempo perdi me preocupando com isso. Fique tranquila, você disse que está com 52 e já começa a ter medo da morte. Esqueça isso. Desfrute a sua vida. Fique sabendo que a natureza é incrivelmente sábia, e mesmo quando sabemos que podemos contar nos dedos os anos que nos restam de vida, não temos o mínimo pavor disso.
Meus parabéns, Anna, você sempre postando temas muito instigantes e provocativos.
Abraços
Aninha, gostei de ver, assim é que se fala. Discorreu bem sobre várias situações, coloriu detalhes, mostrou capacidade de avaliação, deixou à mostra a sua sensibilidade, cumpriu lindamente a proposta do Rafael.
Num só ponto, posso dar palpite? O medo da morte é uma postura vã. É a única certeza que nos acompanha a partir do nascimento. A morte é um ponto da vida, o limite da validade da vida corporal, o ato da passagem para a vida espiritual, que é eterna. Você tem consciência disso, sensível e inteligente como é. Então , por que e para que o medo?
Ainda bem que você só tem 52. O aprendizado continua e a aceitação do não-medo será tácita.
Muitos beijinhos.
Tanta coisa se aprende, algumas a gente aprende na marra mesmo. O importante é que o caminho trilhado tenha sólida base de amor para que sempre haja o que colher.
beijocas Aninha
Aninha, gostei de ver e saber que não foram em vão esses 30 anos....
Senti sua falta esses dias no Varal. Mas sei que quem tricota não tem tempo para estender PAPO FURADO NO VARAL...hahaha
Outra coisa, Aninha, faça como eu, coloque a capa do Capão no seu sidebar!O bem, vai gostar!
Bjs
Aninha, minha flor, lendo seu relato fiquei pensando:
é realmente incrível uma pessoa de 51 e uma de 28 [como eu e meu namorado] conseguirem viver bem, felizes e em harmonia há 5 anos, é quase um milagre, tamanha as diferenças, né?!
beijos, flor e parabéns pelas conquistas e vitórias :o)
MM
Oi Aninha!
Que lindo seu jeito de ver a vida. Eu tambem penso como voce, cada dia e uma oportunidade para o aprendizado, cada situação ensina um pouco. Cada momento da vida deve ser vivido com sabedoria e entusiasmo como se fosse o ultimo, é claro que com muita responsabilidade para não ser prejudicial ao futuro.
Mas sabe o que eu mais admiro em voce, é a forma como voce coloca seus sentimentos enquanto escreve.
Essa alegria, bondade e beleza com que ve a vida.
Espero que ao chegar aos cinquenta eu tenha essa satisfação e alegria que voce mostra ter apesar de tudo que já viveu.
Beijos
Aninha,
Ando numa correria imensa. Sei que repito, mas acabo negligenciando amigos que não merecem. Adoro vir aqui, ler o que você escreve. O tema que encontrei postado, aliás, deu-me coceira nos dedos. Aproveito pra informar que indiquei você lá no Lord.
Grande beijo
Aninha
É a mais pura verdade tudo o q vc escreveu. Hj com meus 32 anos não voltaria de jeito algum para os meus 18 anos. A experiência dos anos qdo realmente nos colocamos na posição de aprendizes nos torna melhores, sem duvida...Dos 18 anos eu gostaria de ter somente o corpinho....rsss
Esqueci de comentar contigo, seu neto e meu filho são do mesmo mês. Seu neto dia 30 e o gabriel fez no dia 27. Como foi a festa aí? Rolou bolo de chocolate??? Hummm, adoro.....rss
Um beijo querida e ótimo final de semana pra vcs!!!
ps: talvez o mesmo comentário tenha saído no haloscan. Ele sempre engole o q eu falo...rss
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