segunda-feira, outubro 30, 2006

INTOLERÂNCIA? TODOS TEMOS!


Intolerância, é algo que faz parte do ser humano.
Quem de nós, não tem exemplos de intolerância em nossa própria casa?
Hoje já mais madura, consigo discernir, o quanto somos intolerantes com nossos filhos.
Em nome da educação, da nossa responsabilidade em educar, somos muito intolerantes.
As pessoas no geral, reclamam dos adolescentes, que são terríveis, que dão trabalho, etc...
O que ocorre é que nós pais, nesse momento de mudanças na vida e no corpo do adolescente, não conseguimos ser um mínimo que seja, tolerantes.
E é assim no decorrer de nossa vida, intolerantes no trânsito, no trabalho, enfim, em tudo.
Com o passar do tempo, conseguimos ver as coisas com mais clareza.
Na verdade estou falando sobre esse tema, porque queria mostrar aqui um texto, que na verdade foi um comentário da amiga querida Luz, que nos mostra bem, momentos de intolerância, momentos de reflexão, enfim, vale a pena ser lido.
Ainda vou falar sobre esse assunto. Vamos ao texto:
(Tudo o que escrevo não são poemas, nem tal pretendo, são palavras e frases dos meus sentimentos.
Um dia, meu amor confessou-me a sua infidelidade…)
Desespero Mergulhei fundo no poço,bebendo toda a água lamacenta.Comi vermes com sabor a terrae quanto mais esgravatava no abismo,desprovida de garras,mais sangravam as minhas mãos.
A realidade confundia-se em pesadelos,nada fazia sentido, os filhos, a casa…os sonhos…tudo bagatelas…Numa aparente sinceridade,esbofeteaste-me com precisão,tua boca confessou-me a verdade…Dos fios de uma teia de arranha,teci meu vestido de noiva,casulos secos das borboletasserviram de botões…
Maquilhei-me com lágrimas,rapei o cabelo,nem um filamento ficou de lembrança,meu crânio branco serviu de véu.Rodopiei ao som dos meus gritos.
Convidei a Morte para dançar comigo,não contemplei seu rosto,mas sei que lhe beijei a face,impetuosa bateu duas palmas,ordenando a melodia de mil violões.Anjos e demónios disputarammeu corpo mórbido.
Nesse preciso momento, acordei.Consumida pelo desespero,exigi saber dia após diasem te dar descanso,quem de nós os dois era o culpado?
chegando a conclusão, que…somos ambos, meu amor!Luz, para nunca mais esquecer
Lindo né?
Olhem o presente lindo que ganhei da , minha doce amiga, aqui no rodapé dos posts.

7 comentários:

Unknown disse...

Boa noite meu anjo, casa nova, e linda também...

Meiroca que fez o meu também...

Não vi o presente que te deu, mas valeu a visita...amanhã, se estiver mais disposta eu vou postar também...

Amo essa música amiga, foi a primeira que coloquei em meu blog...

Obrigada pela presença constante em minha vida...também sou geminiana...depois conversamos sobre isso...beijos da Cê

Luz disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Luz disse...

Olá Aninha
Postou meu "poema", se é que se pode chamar assim, sei que sou imperfeita, uma mulher simples que não tem vergonha do seu sentir.
Embora não ficasse mal em jeito de prose, gosto mais dele quando fluí deste jeito. Não fica aborrecida comigo por causa da minha observação. Pois, foi um privilégio, Aninha ter pensado em mim.

Beijinhos, Amiga!
___________________

Tudo o que escrevo não são poemas, nem tal pretendo,
são palavras e frases dos meus sentimentos.

DESESPERO

Mergulhei fundo no poço
bebendo toda a água lamacenta.
Comi vermes com sabor a terra
e quanto mais esgravatava no abismo,
desprovida de garras,
mais sangravam as minhas mãos.

A realidade confundia-se em pesadelos,
nada fazia sentido, os filhos, a casa…
os sonhos…tudo bagatelas…
Numa aparente sinceridade,
esbofeteaste-me com precisão,
tua boca confessou-me a verdade…

Dos fios de uma teia de arranha,
teci meu vestido de noiva,
casulos secos das borboletas
serviram de botões…
Maquilhei-me com lágrimas,
rapei o cabelo,
nem um filamento ficou de lembrança,
meu crânio branco serviu de véu.

Rodopiei ao som dos meus gritos.
Convidei a Morte para dançar comigo,
não contemplei seu rosto,
mas sei que lhe beijei a face,
impetuosa bateu duas palmas,
ordenando a melodia de mil violões.
Anjos e demónios disputaram
meu corpo mórbido.

Nesse preciso momento, acordei.

Consumida pelo desespero,
exigi saber dia após dia
sem te dar descanso,
quem de nós os dois era o culpado?
chegando a conclusão, que…
somos ambos, meu amor!

Luz, para nunca mais esquecer

Anônimo disse...

Cê querida, que bom que veio me ver.
Olha aí que lindo ficou o presente que vc me deu, no final do post.
Ah! eu não sou geminiana, não sei porque saiu assim, nem falei com a Meire. Eu sou sagitariana, faço aniversário agora em dezembro.
Um beijo

Anônimo disse...

Luz querida, gostei tanto do seu poema, que quis mostrar aos meus amigos. Desculpa a forma como ele saiu, coisas do blog.
Ao colar o texto, ele jogou tudo junto, ainda andei fazendo algumas separações através de espaço, mas não ficou perfeito. Desculpe.
Um beijo

Anônimo disse...

Gostei muito do seu comentário!! Não é porque vc é católica que não vai deixar de enxergar os defeitos de sua religião!!

Bom feriado e até mais:-)

Sonho Meu disse...

voltei...
ta de template novo !
goste... ficou lindo mesmo.
bjos,
me