segunda-feira, maio 28, 2007

VOCÊ SABE PEDIR DESCULPAS?

Gostaria de propor aqui um exercício bem legal.
Cada um de vocês que por aqui passarem, eu gostaria que fizessem um exame de consciência, mas com toda seriedade. Não vale perguntar prá ninguém. Tem que que auto exame.
E aí me responda:
Você sabe pedir desculpas?
Bom vocês podem me dizer, que isso é muito fácil, todo mundo sabe.
Mas eu digo que não!
Tem muita gente que pede desculpas até pelo que não fez. Pede desculpas ao chefe, porque, não por culpa dele, o trabalho está atrasado. Pede desculpas à secretária dele ou do chefe, porque ontem foi aniversário dela.
Pede desculpas, porque sem querer esbarrou em alguém dentro do metrô.
Pede desculpas porque ao subir no ônibus atropelou alguém.
Enfim, motivos não faltam para se pedir desculpas, mas quando chega em casa. Aiiiii, o bicho pega.
Esquece o aniversário da mulher, e esquece de pedir desculpas.
Fala com rispidez com mulher (marido) e filhos, está cansado (a), mas, jamais pede desculpas.
Conheço muita gente assim.
Claro que não é o seu caso né?

sexta-feira, maio 25, 2007

ATÉ QUANDO?

Bom, eu sei que estou muito "chic", mas não poderia deixar

de mostrar à vocês que fui "tetramente" premiada. Sei lá se existe esta expressão, mas enfim...
Já havia recebido da querida Meg e querida Denise. Mas como sou, e todo mundo já sabe disso, meio goiabona, já tinha ganhado da querida Verinha, e não soube o que fazer com ele. Agora veio também o presente da Kith.
Então essa postagem é por conta do prêmio da Kith e da Verinha.
Obrigada queridas.

O assunto de hoje é bastante sério.
Na semana do dia das mães, mais especificamente no dia 11/05, a Mônica Montone, fez um post, em que dizia: "Filho é prá quem pode". Sei que muita gente estranhou o post dela, mas eu acho que ela está certíssima.
Não que eu não esteja satisfeita com o fato de ter sido mãe, optaria novamente pela maternidade.
Mas não podemos ignorar toda a dificuldade hoje em ser mãe, em criar filhos.
Estive essa semana na casa da Kith, e falávamos sobre isso.
Tivemos aqui no litoral essa semana, um caso muito triste, do assassinato de uma adolescente de 13 anos, e pasmen, o assassino também é uma criança de 13 anos. Matou para roubar uma máquina digital.
Confessou o crime, entre lágrimas, no colo da mãe.
Puxou o gatilho, porque não tinha mais nada a perder. Será que algum dia teve algo a perder?
E isso se repete todos os dias, em todas as cidades e estados. Será que vamos parar em algum lugar?
Então, eu analiso assim: Crianças, que ficam abandonadas desde muito cedo, a mãe tem que trabalhar, fica pela rua, convive com pessoas da pior espécie. O apelo ao consumo é imenso. Não tem dinheiro. Não tem amor de família, estão empenhados apenas e tão sómente na sobrevivência.
Aquilo que as mães ensinavam aos filhos, sobre honestidade, religião, amor, garra, caráter, já não tem tempo mais. Precisa trabalhar.
Não quero aqui que pensem que sou contra o feminismo, mas não podemos negar, que desde que a mulher, precisou arregaçar as mangas e ir à luta, muito se degenerou a família.
Aí chego no ponto em que a Mônica colocou, "Filhos é prá quem pode".
Sim porque ter filhos, prá jogar na rua, no total abandono, melhor não tê-los.
Sei que isso dói muito prá uma mãe, mas com toda certeza, ela deve se culpar. Deve se perguntar: Onde foi que eu errei?
Não se chateiem comigo, mas penso isso sim, há de se repensar no valor da família, do contrário, essa violência, esse desamor não vai acabar nunca.

quarta-feira, maio 23, 2007

MAIS UM POUCO DE MIM!

Recebi uma missão da Mônica Montone dia 09 de maio, e me comprometi a cumprí-la.
Agora recebí a mesma missão da Elena, e embora um tanto atarefada com a proximidade do inverno, hoje não deu mais para adiar. Então vai lá um pouco mais de mim. Embora para a maior parte das pessoas que por aqui passam,já me conhecem, já sabem de todas as minhas manias.
Mas estou cumprindo a tarefa.

Sete coisas que faço bem:

- O meu tricô, que é uma coisa que gosto muito de fazer.

- Paparicar meus filhos, o Érickinho, e claro, o bem.

- Amor.

- Amigos.

- Comida, adoro cozinhar.

- Organizar meu tempo.

- Apaziguar ânimos. Não gosto de ver brigas.


Sete coisas que não faço e não sei fazer:

- Casear (fazer aquelas casinhas para botão nas roupas que faço, tenho que pagar)

- Modelar coxinhas de galinha (faço bem a massa, o recheio, mas não fica parecendo com nada)

- Prejudicar outras pessoas.

- Brigar

- Mentir

- Dever (se tenho algo para pagar, começo a perder o sono)

- Dormir chateada com o bem.


Sete coisas que me atraem(oops) no sexo oposto:

- Educação.

- Respeito.

- Carinho (tem coisa melhor que um homem carinhoso?)

- O cheiro.

- A pele.

-As mãos.

- O sexo oposto.

Sete coisas que não suporto no sexo oposto:

- Grosseria (quando está do meu lado e só enxerga as outras. A casa do vizinho é sempre mais bonita que a nossa. Será? Também somos a casa do vizinho.)

- Cheiro de suor.

- Que não me olhe enquanto eu falo.

- Mentira.

- Traição.

- Quando mexem comigo na rua, com olhos gulosos e palavras horríveis.

- Quando sentem-se superiores.


Sete coisas que digo com frequencia:

- Ai credo!

- Vai melhorar!

- Eu te amo!

- More.

- Adoro seu cheiro.

- Você é linda! (o)!

- Me dá colinho?


Sete atores / atrizes que admiro :

Bom aqui vai todos brasileiros que gosto.

- Paulo Autran

- Osmar Prado

- Fernanda Montenegro

- Jonas Block

- Marco Nanini

- Irene Ravache

- Giulia Gam, e olha temos muitos outros, neste quesito,estamos bem servidos.

Sete filmes favoritos:

Vixe, agora estou numa saia justa, já ví muitos bons filmes, mas estou tão desatualizada, que prefiro nem falar.

Sete livros favoritos :

- Maíra. Darci Ribeiro.

- O caçador de pipas. Khaled Hosseini.

- O Grande Mentecapto. Fernando Sabino.

- Sua Resposta Vale um Bilhão. Vikas Swarup.

- Êxodus. Leon Uris.

- A Pérola. Pearl S. Buck.

- A Boa Terra. Pearl S. Buck.

Bom aqui também teria uma lista imensa de livros que já li, e foram importantes.


Sete lugares favoritos:

- Minha casa.

- A praia para caminhar.

- Minha cidade natal, no interior de São Paulo.

- A mesa de casa rodeada pelos meus amores, na hora das refeições.

- Assistir um pouquinho de televisão na minha cama.

- O peito do meu bem.

- Qualquer lugar, rodeada de amigos e pessoas queridas.



Bom espero ter conseguido cumprir minha missão.

sexta-feira, maio 18, 2007

UMA NOITE DE TERROR!

Antonio era uma pessoa muito alegre.
O sorriso largo no rosto era constante. Dentes brancos.
Gostava de uma farra, balcão de bar, mulheres, embora estivesse casado há uns doze anos, com duas filhas lindas, mas não deixava de dar seus pulos.
Dona Geralda, a mãe sempre aconselhando: "bar não dá camisa prá ninguém", só traz coisa ruim.
"Sua mulher deve ser amada e respeitada, se um dia adoecer, nenhuma rameira vai cuidar de você".
Mas, bobagem, ele não ligava.
Era muito trabalhador, respeitado na sua profissão, não estudou. O máximo que chegou foi à quarta série. Era o quinto filho entre os dez.
Começou a trabalhar muito cedo, e as melhores e mais bonitas casas da pequena cidade haviam sido construídas por ele.
Tanto fez, que a mulher se cansou, um dia, o traiu, com o marido de uma prima dele.
Ah! aí ele sentiu na pele, chorou, esperneou, brigou, mas não teve jeito. Veio a separação.
Aí então que o bar era o lugar que ficava após o trabalho.
As vezes discutia com outros bebados, brigava, mas nada sério. Pelo menos parecia.
Passado algum tempo, de muita mágoa, começou a namorar uma moça, boa moça, educada para o casamento, como era normal naquela época.
Tinha mais um dado, Lourdes era irmã de duas cunhadas, já tinha então duas irmãs casadas com dois de seus irmãos.
Foi convidado a construir uma bela mansão na cidade de Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul.
Prá lá mudou-se com seus ajudantes.
Depois de dois ou três meses, veio passar as festas de final de ano com a mãe, e visitar a namorada, já não tinha mais o pai, ele havia partido há pouco mais de um ano.
Quando voltou levou Lourdes para morar com ele, com o consentimento da família dela, uma vez que ainda estava casado, iam morar juntos.
Dona Geralda foi junto, queria conhecer a nova casa do filho, que achava agora tudo ia dar certo. Uma mulher faz falta na vida de um homem. Ficou lá dois meses e voltou.
Passados cinco meses, todos em casa. Telefone, ninguém da família tinha, então, chega um carro da polícia. A notícia tinha vindo via rádio de delegacia para delegacia.
Cidade pequena, todos se conheciam, não foi difícil para o policial de plantão saber de quem se tratava.
A pior notícia.
Haviam assassinado os dois em casa, lá distante 400km dos seus.
Foi a pior noite para todos. Aguardar os corpos que só chegaram na manhã do dia seguinte.

O assassino? Um desafeto do bar, que um dia há mais de dois anos atrás, haviam discutido. Antonio o esbofeteou.
Planejou tudo, logo após a mudança de Antonio para Dourados. Não foi difícil arrumar um assassino de aluguel.
Lourdes morreu porque estava junto.

Amanhã dia 19 de maio, faz vinte e cinco anos.
Antonio era meu irmão.
Quantas saudades!

A dor da perda de alguém próximo, nos deixa frágeis, vulneráveis.
Tenho visto nos últimos dias sempre alguém falando sobre isso.
Dia desses ao ver um desabafo de uma pessoa já muito querida, que perdeu alguém muito amado, sentí isso. Novamente a fragilidade em que ficamos, principalmente quando a morte entra dentro de nossa casa. Não sabemos lidar com essa dor.

Por isso não concordo com a pena de morte. Não desejo prá ninguém, nem prá mãe de bandido, uma dor dessas.

terça-feira, maio 15, 2007

FUTURO? ONDE?


Quatro em cada dez paulistanos dão trocados nos
semáforos. Os pedintes arrecadam 2 milhões de reais
por mês. Em dezembro, esse valor cresce 30%


Janaína, 8 anos recém-completados, brinca com um bebê de brinquedo que, como ela, está cheio de fuligem e com as roupas carcomidas. Seu playground é a calçada da Rua Amauri, no Itaim Bibi.
A garota, sua irmã um ano mais velha e dois primos trabalham ali de segunda a domingo, das 10 da manhã às 7 da noite, pedindo moedinhas aos motoristas que passam apressados.
Janaína diz que "nem liga" de ficar tanto tempo na rua. Enquanto não está esmolando ou brincando com Dadá, sua boneca, ela pensa no presente que poderá ganhar de Natal.
"Quero um relógio cor-de-rosa ou uma bicicleta", diz ela. "Minha mãe falou que, se eu conseguir bastante moeda no farol, ela me dá."
A mãe da menina sorri e complementa. "Se Deus quiser, o Natal vai ser bom." Desempregada, Jacira de Souza, 35 anos, faz as mesmas promessas desde 2003, quando começou a levar suas filhas e seus sobrinhos para pedir dinheiro nos semáforos.
Só esmola no período de festas, quando os paulistanos, acometidos de bons sentimentos natalinos, costumam ficar mais caridosos. Com o que recebe, ela ajuda seu marido, também desempregado, no orçamento da casa de três cômodos na região de São Mateus, na Zona Leste.
Texto daqui.


Hoje pela manhã, ví uma reportagem sobre esse assunto no telejornal.
Confesso que isso dá uma tristeza, uma certeza que nosso país não terá solução.
Essas crianças, são os futuros jovens fadados à morrer nas mãos de bandidos ou da polícia.
Enquanto não houver trabalho, para que pessoas consigam dignamente criar e educar seus filhos, para que possam mandar seus filhos para a escola, esse é o quadro triste que vemos com clareza diante de nós.
A Denise fez hoje um post legal sobre a pena de morte, ou de vida. Vale a pena ler.

segunda-feira, maio 14, 2007


Gente, olha prá isso!

Recebi este selo duplamente. Primeiro recebi da querida Meg, que carinhosamente me indicou, e já me cobrou porque o selinho não está aqui ainda.

Hoje pela manhã ví que a Denise também tinha me indicado, e me mandado o selo.

Gente, sinceramente, eu não sabia nem o que era isso, prá que servia, nada.

Claro, que tive a ajuda do bem, me explicou.

Só não consegui colar o selo ainda, mas já pedi ajuda aos universitários, quero dizer, à minha querida amiga e protetora Meiroca.

Bom faz parte, eu escolher cinco blogs que me fazem pensar, como fui indicada duas vezes, o correto seria dez blogs, mas vou indicar cinco, e os meus amigos indicados, fiquem à vontade para escolher mais cinco.

Obrigada Meguita e Denise, vocês são muito queridas.


Minhas indicações:

Apoio Fraterno, do meu amigo Mário, sempre que lá chego, tem algo sério, responsável, e principalmente respeitoso. Gosto da maneira como o Mário fala sobre os mais diversos assuntos, da sujeira da política, à declaração de amor de pai, no aniversário da filhota querida.


Ramses, do querido DO, gente deste nem preciso dizer muito né? Todo mundo conhece o jeito que o DO tem de brigar, denunciar, se irritar com assuntos que irrita a todos.

Com sua inteligência e perspicácia, não se envolve com assuntos que considera não preparado para comentar ou mesmo discordar do dono do blog, educadamente mostra que viu, mas abstém de comentar.


Bloggente, da querida Yvone, escreve bem, com a alma, as vezes nos faz rir, as vezes nos entregamos com ela aos problemas familiares, que sentimos através de suas palavras está lá, presente e machucando. Fala com maestria sobre qualquer assunto, não dá para não ir visitá-la todos os dias.


Jardim daClarice, essa menina com suas poesias, nos cativa, nos faz pensar em nossas ações daquele dia, faz com transportemos cada palavra dela escrita para nossa vida. E quantas vezes nos identificamos alí.


Palavras, este blog da querida Patty, aqui com ela aprendemos sempre alguma coisa sobre um ou outro escritor, gosta de escrever, tem o dom da palavra fácil nas mãos.


Bom, tendo indicado os cinco, cumprido minha parte, quero ainda mandar o selo, para uma pessoa muito especial, a Meiroca, uma pessoa maravilhosa de coração doce, que saiu do Brasil há sete anos, eu acho, foi para Itália, começou uma nova vida, e tem muito, sempre a nos dizer.

Sei que ela deve receber esse tipo de indicação todos os dias, mas eu não poderia deixar de fazê-lo. É um blog que posso indicar a todos meus amigos,lá é um coração de mãe.



sábado, maio 12, 2007

MÃE!


Sua vida era sempre a mesma rotina.
Muito trabalho para sustentar os filhos. O marido não podia dizer que fosse uma pessoa ruim, mas não tinha a destreza dela, que corria de um lado a outro com afazeres domésticos, e o trabalho duro na roça, para o sustento de todos. Eram dez filhos, que vivera, fora aqueles que perdera e que ela contava também como filhos.
Tinha pulso firme, tomava todas as decisões, o marido simplesmente a acompanhava, afinal não podia passar a imagem de alguém que não se esforçava muito no trabalho.
Ele aos poucos foi adoecendo, e logo tornou-se uma pessoa realmente doente.
Ela não podia se dar ao luxo nem de ficar doente.
Assim foi sua vida, atribulada.
Nunca disse à um filho: eu te amo. Não sabia dizer isso, nunca dava um beijo em nehum dos filhos, também não sabia como fazer isso. Mas não era necessário. As suas ações e reações com os filhos, demonstravam claramente seu amor por eles.
A maneira que sabia educar os filhos, que aprendera, era muitas vezes em posse de um cinto, quando algum deles cometia algo errado, não pensar duas vezes e usar aquele cinto.
Criou os seus filhos.
Todos estavam casados, e ela ficou viúva. Perdera o companheiro de tantos anos, não se deixou abater.
Ainda tinha missão a cumprir.
Filho preferido? Dizia ela: Toda mãe têm. O filho preferido é aquele que sofre, que precisa de mim.
Agora já não trabalhava mais. Não porque não quisesse. Os filhos não deixaram mais, afinal, ela tinha a pequena pensão do marido, e isto era suficiente prá ela.
Como sua missão agora estava quase cumprida, tornou-se uma pessoa mais leve, mais sorridente, companhia agradável, todos gostavam do seu jeitinho.
Foi uma vida tão difícil, mas se algum dia chorou, foi sózinha, ninguém nunca havia visto, até que em dois momentos diferentes perdera dois de seus filhos.
Isso era mais que podia suportar. Dizia ela: Nenhuma mãe deveria enterrar seus filhos.
Um deles com quase cinquenta anos, teve um infarto, e se foi.
O outro aos trinta e sete anos. lhe arrancaram dos braços. Foi assassinado. Aí sim, toda sua carne dilacerada se contorcia, e as lágrimas que existiam, vieram à tona.
Passou daí em diante a ter problemas cardíacos. Mas continuou firme.
Nunca se entregava. Tinha sempre uma palavra de esperança, de amor, de vida para com todos.
Adotou todos os genros e noras, como seus próprios filhos, e os amou.
Amou com intensidade todos os netos, bisnetos, que teve oportunidade de conhecer.
Tornou-se amiga e cúmplice das netas, coisa que não pudera fazer com as filhas. Não tinha tempo prá isso.
Hoje fala-se muito em garra, em mulher guerreira.
Tenho certeza que ela nem sabia o que era isso.
Mas ela era. Era tudo isso e muito mais.
Ela era a minha mãe!
Se estivesse conosco, no próximo dia 15 faria 92 anos. Nos deixou há quase dez, com 82.
Tenho certeza que onde está, está feliz, ainda olhando por nós, preferindo ainda aqueles que sofrem por aqui, e fazendo todos os anjos do céu rirem muito, porque era assim que ela sempre foi.
Mãe, hoje quando ouço um elogio de alguém que gosta de mim, quando alguém diz que sou uma pessoa especial, naturalmete credito à ti, o meu jeito de ser. Me fizeste boa.
E eu ainda te amo tanto.
Desejo à todas as minhas queridas amigas mães, um lindo e feliz dia das mães.

sexta-feira, maio 11, 2007

OLHA ELE AÍ!


A Bete mandou esse presente para o Érick, um uniforme da seleção da Suécia, já faz alguns meses que chegou, mas só este final de semana que passou ele se lembrou de trazer para ser fotografado.
Ele ficou feliz com o presente, e ficou lindo uniformizado.
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POSTAL DA BETE

Aqui está o verso do postal, com a demonstração de carinho da Bete por nós.

POSTAL DO MARROCOS!

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Recebemos ontem este belo postal que a Bete nos mandou de suas andanças pelo mundo.
Bete querida, obrigada pelo seu carinho

quarta-feira, maio 09, 2007

DESLUMBRAMENTO!


O assunto do momento é essa bendita chegada do papa que não chega nunca.
Ontem lendo um post, aliás como sempre um belo post, muito bem escrito lá no Lord, sobre esse assunto, em que ele fala sobre a sua condição de ateu, fiquei pensando sobre o assunto do momento.
Claro que respeito a posição do Lord, assim como ele nos respeita, os não ateus, tanto eu quanto a Denise colocamos o nosso lado, de não misturar fé com religião.
Sou católica, muito relaxada, mas sou, fui criada nessa religião, aprendí muito, já fui assídua, mas hoje tenho apenas a minha fé. As vezes, muito raramente, ainda vou à igreja.
Acontece que vejo uma porção de coisas na minha igreja que não concordo, que nem vem ao caso agora, pois o queria falar, era sobre a visita de Bento XVI.
Ainda me surpreendo com a mobilização do povo com qualquer assunto que não seja para resolver seus próprios problemas.
Eu me pergunto porque não se preocupar com casos que nos afetam diretamente, como a fome e a violência, a falta de política séria, que leva todos os sonhos da população ralo abaixo.
Gasta-se milhões com transporte de bandidos de um presídio para outro. Bandido que está em presídio de segurança máxima, já têm o poder sobre a cidade no Paraná, o outro já conhece todo o interior de São Paulo, muda de um para o outro.
Agora gasta-se milhões com a chegada do papa, é comida que muitos brasileiros nem sonha que existe, roupas bordadas à mão, enfim pompa demais prá pouco.
Respeito o papa como representante da minha igreja, aprendí com meus pais, que hierarquias existem, e devem ser respeitadas. Agora acho muito barulho.
A imprensa está toda mobilizada em torno disso, qualquer outro assunto pode ficar prá depois. O país está todo mobilizado, nada mais caminha, mas a nossa vida não vai parar por causa disso.
Amanhã o papa se vai, e o brasileiro que gastou todas as suas economias viajando prá ver o papa, volta a sua rotina de fome e miséria.
Aí eu me pergunto: Porquê a população não se mobiliza assim com tanta força e fé para reivindicar seus direitos de cidadãos? Prefere continuar sonhando e achando que Deus quiz assim?
Não concordo com isso, acho que minha fé é muito maior que qualquer deslumbramento com Sua Santidade, que não sabe dos problemas que tenho, e que na verdade só quer arrebanhar mais fiéis para sua igreja, e, pior, porque isso aumenta a arrecadação da igreja. Embora acredito que isso também é culpa do próprio povo que aceita como cordeiros.
O Valter costuma dizer uma frase que eu concordo: "Só existem exploradores, porque existem explorados, porque se deixam ser explorados".

terça-feira, maio 08, 2007

PRODUÇÃO DO DIA




Conforme havia prometido ontem, está aí a produção de segunda-feira.

PIMENTAS DIVERSAS




As nossas plantas estão bonitas assim!
A pimenta que está no pé, é ardida, é a famosa "dedo de moça". A que está colhida no prato, é pimenta de fritar, se tem um nome específico, eu não sei. Essa nasceu de jogar restos de legumes para usar como esterco, não foi plantada, e já faz cinco meses que estamos comendo dela.

PRESENTE PARA BETE





Bete, isso é em sua homenagem!

Veja só como está a produção de jiló.

Quer que te mande um pacotinho? Será que chega aí na Suécia?

segunda-feira, maio 07, 2007

FINAL DE SEMANA!




Final de semana cheio!
Fiquei dois dias sem aparecer por aqui. O Érickinho aqui, enche a casa, e a vovó de alegrias.
A foto da direita, na praia, Camila, Alessandro, vovó, vovô, e claro, ele.
Foram dois dias para vovó fazer tudo o que ele gosta.
Hoje vou fazer uma blusa, e amanhã volto com post de verdade, e ainda mostro a blusa do dia.

quarta-feira, maio 02, 2007

A MINHA CASA!

Bom, conforme prometido ao amigo Mário, eu deveria postar sobre minha casa. O meu bloguinho. A foto da família com excessão da Camila, do Érick e o Alessandro, que não estavam presentes, é uma amostra da casa física. Pablo, eu Tiago e o Bem. Cumprindo a promessa.
Já falei sobre este assunto aqui, mas como prá minha alegria, tenho muitos amigos novos, aceitei a tarefa que me foi passada pelo Mário.
Bom já no ano de 2005, o bem criou um blog prá ele, era um blog do Uol, que está lá esquecedinho: o Só sei que nada sei. Tudo era muito novo prá ele, e eu a convite dele, ficava bisbilhotando, todos os comentários que chegava, ele ia me chamando prá ler. Eu fui gostando, cheguei até a escrever um texto no blog dele.
Em vista disso, ele me disse, vou criar um blog prá você, e foi feito, no início de 2006, eu já tinha um bloguinho, bastante acanhado, mas tinha meu espaço. Era o "É assim que eu sou", que tempos depois teve de ser excluído, por uma infecção total de vírus, que entrou pelo meu blog, e por pouco não destruiu totalmente a máquina, filha única da casa.
O bem mesmo se encarregou de me apresentar aos amigos blogueiros.
Ainda me lembro, que as primeiras visitas com comentários, comentários de boas vindas de incentivo para que eu continuasse, fora o dele, claro, foram das amigas: Elena, Bete e Elis. Eu tinha um pouco de medo, de não saber o que dizer, afinal sempre fui uma pessoa assim simples, como vocês conhecem agora.
Elena e Bete ficaram firmes todo esse tempo, a Elis por um tempo eu a perdí, mas recuperei, hoje somos assíduas novamente. Ela se mudou para os EUA, casou-se, e por um período, estivemos afastadas, mas ela está aqui de novo.
Do blog das duas, fui clicando aqui e ali, de acordo com os comentários que lia, da Bete fui na Verinha, ainda me lembro que fiz lá um comentário, e por causa dele, a linda Márcia Clarinha, veio na minha casa prá me conhecer, nunca mais nos separamos.
Teve o caso do DO, que também foi o bem, que colocou nos meus favoritos, e eu até demorei uns dias para conhecê-lo, mas fui e gostei, e lá estou até hoje.
No dia 28 de Março deste ano, fiz um post, sobre "Blogar é": Neste post eu dizia, que muito triste neste decorrer de tempo havia perdido duas amigas queridas, não quiz nem citar o nome delas, mas acho que agora posso, pois creiam, eu as recuperei também, esses dias recebí a visita das duas. A Anne e a Lila.
O que me têm feito continuar e gostar disso aqui, é exatamente o carinho que sinto pelas pessoas, e sinto delas por mim também.
Já fiz grandes amizades, que deixaram de ser virtuais, como foi o caso com a Jane e a Kith, outros prometem prá muito breve tornarem-se reais.
Pessoas queridas que nunca ví o rosto, nunca toquei nas mãos, mas têm coragem de me dizer: eu te amo, como é o caso da Denise, da Meg, do Mário, e outros.
Olhem só que lindo isso que o Mario disse, quando me pediu que fizesse o post. Quando falou de mim, para os amigos dele:
O Meu Jeito de Ser, da Aninha Pontes. Essa mulher maravilhosa tem a alma da minha avó materna. Suas palavras derramam emoção espalhada numa simplicidade sincera que, algumas vezes, enchem os nossos olhos de lágrimas. Lindos posts que comprovam a grandeza da sua alma de mulher, esposa, mãe e avó a um só tempo. Aninha, que o seu amado véio me perdoe, mas eu te amo.
Pois no decorrer deste mais de um ano, conhecí pessoas aqui, que amei, pessoas que precisaram de uma palavra amiga, de um ombro que eu oferecí. Pessoas que por problemas dos mais diversos daqui se afastaram.
Pessoas que em momentos que eu estava me sentindo triste, preocupada, sentindo o peso do mundo sobre os meus ombros, aqui estavam, me ajudando, me confortando, algumas com comentários carinhosos aqui, outros com emails também carinhosos, outros ainda, que com o número do meu telefone, se preocuparam em ligar, para me passar um pouco de calor e carinho.É assim que eu me sinto, em casa, super à vontade, e daqui não pretendo sair. Tudo que conquistei aqui, tem um saldo positivo. O que ví e vejo que na minha opinião não vale a pena, descarto simplesmente.
O que sobra, é muito amor prá dar, e um coração enorme prá receber amor e carinho de todos vocês.Posted by Picasa