domingo, fevereiro 04, 2007

TPM, UM ASSUNTO SÉRIO!



Este assunto é realmente muito sério, como eu acredito que nunca tive, fui dar uma olhadinha no que passam um grande número de mulheres.

TPM prá mim, é como caviar para o Zéca Pagodinho, "nunca ví, não comí, só ouço falar"

Mas achei interessante este texto, encontrei aqui:

Já houve um tempo em que as alterações de humore os desconfortos apresentados pelas mulheres antes do período menstrual eram rotulados como problemas psiquiátricos. Até hoje não raro essas manifestações são interpretadas como capricho ou mera desculpa para faltar ao trabalho. Felizmente, para as cerca de 18,5 milhões de brasileiras de dez a 49 anos que sofrem de Tensão Pré-Menstrual (TPM), esse quadro está mudando. A medicina já possui uma boa compreensão do problema e dispõe de recursos bastante eficazes para transformar aqueles dias infernais em um período mais tranquilo e equilibrado

O empenho da ciência se justifica. De um a 15 dias antes da menstruação, as mulheres com TPM apresentam um conjunto de alterações físicas e psíquicas que podem interferir no desempenho profissional e nas relações sociais e familiares. Para quase quatro milhões delas, essas mudanças são tão intensas que a vida vira do avesso. São cerca de 150 sintomas, como inchaço, ansiedade, crises de choro e irritação, que afetam até quem está ao redor. Além disso, 70% das filhas de mulheres com TPM tendem a manifestar os mesmos sinais. “Não está claro se isso ocorre por hereditariedade ou por imitação, como um comportamento aprendido”, diz Roberto de Almeida Prado, chefe do departamento de obstetrícia e ginecologia da Santa Casa de São Paulo.

Para os especialistas, a oscilação hormonal é uma das vilãs do problema. Na metade do ciclo menstrual, inicia-se a produção de progesterona, que se estende até a menstruação. Nessa fase, o nível de estrógeno cai até desaparecer um ou dois dias antes de a mulher menstruar. “Como os sintomas da TPM surgem por volta do 14º dia, acredita-se que a progesterona esteja relacionada com a síndrome”, explica Mara Diegoli, coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo. O papel que cabe à progesterona, porém, é de mero coadjuvante. Ela não atua diretamente na gênese dos sintomas, mas em alguns mecanismos que provocam esses sinais. O hormônio, por exemplo, estimula a ação deenzimas que atacam a serotonina, neurotransmissor (substância responsável pela transmissão de informação entre neurônios) envolvido no processamento dasemoções e do comportamento.
O tratamento da TPM varia entre mudança de hábitos e medicações específicas.Para sintomas leves, a orientação é dieta, exercícios físicos e relaxamento. Evitar cafeína, cigarro e álcool é indicado para quem sofre de ansiedade. Analgésicos e acupuntura são recomendados para as dores de cabeça. Já as formas mais severas de TPM e as que estão relacionadas a problemas como agressividade, depressão e choro fácil têm sido tratadas com antidepressivos leves. Por exemplo, a fluoxetina (princípio ativo do Prozac) em pequenas doses. O importante é que é possívelvencer a síndrome. A secretária Marilene de Moraes, 43 anos, é prova disso. Erasó a menstruação se aproximar, que ela se transformava. Deixava de ser expansivae alegre, não conversava com ninguém e chorava sem motivo. “Foi um alívio descobrir que havia tratamento. Não há razão para se conformar com osofrimento que a TPM causa”, garante.

Embora, nunca tenha sentido nenhum dos sintomas, que conheço, por conviver com pessoas, que lamentavam ter sensações tão ruins, e ter que trabalhar normalmente, e fazer de conta que não estava acontecendo nada, sempre me interessei pelo assunto, e sóme restava ser solidária com quem sofria com o problema.

Até por isso, acho que nunca sofri desse mal, não tinha nada do que elas me apontavam como sendo a tal da TPM.

E você têm, ou já teve?

3 comentários:

david santos disse...

Olá!
Não. Nunca tive. Mas os homens também haviam de ter. Pois assim é que era igualdade.
Parabéns.
Passa pelo meu canto que o Brzsil está lá em peso.
Obrigado.
Ah, é Caranaval!

Luz disse...

Aninha
Por norma, tenho bom feitio, mas quando estou quase chegando naqueles dias do período… por vezes, tenho pouca calma e “fervilho” por um nada, meu marido ou filhos ficam admirados com a situação, apercebo-me (e ainda bem) da minha pouca paciência sem causa aparente, peço desculpa, explicando o porquê, eles percebem, dão-me um beijinho como jeito de solidariedade.
Já passei por todas as situações que bem explica no seu post, aquela que mais me incomoda: é chorar por tudo e por nada, fico com uma sensibilidade tremenda, ainda ante ontem estava no posto médico, em Loulé… chegou uma mãe acompanhando seu filho com deficiência bem visível, 3 homens levantaram-se incomodados com a situação, não compreendi… e as lágrimas correu-me, disfarcei-as com a minha constipação. Mas, desta vez não dei culpa ao TPM, sou mesmo, aliás, fui sempre assim, perante o nulo sentir dos outros.

Grande Abraço

Anônimo disse...

Olá amiguinha.
Sofro sim desse mal, mas ultimamente tenho melhorado. O sintoma que mais me incomoda é a irritação. Acho tudo sem graça, me irrito facilmente, e se eu der uma resposta mal criada, pode apostar que eu tou naqueles dias.
Pena que nem todo mundo entende né, acham que é besteira.
Beijos lindinha.